LANÇAMENTOS | BICHA

Nome: Bicha
Autor(a): William S. Burroughs
Editora: Quetzal
Data de Lançamento: 8 de Julho de 2016

Sinopse:
É implacavelmente pessoal, mas também deslumbrantemente político, uma narrativa de aspecto realista que irrompe nas mais fantásticas fantasias, incluindo matérias de tom tão indeterminado que é difícil saber se havemos de desatar aos uivos de riso ou de consternação. Uma vez que não há livros «convencionais» [straight] na obra de Burroughs – cada um deles podia intitular-se Queer – o seu segundo romance é perversamente típico e corresponde ao significado do título como substantivo (homossexual – usado pejorativamente ou com orgulho), adjectivo (esquisito, falso, dúbio), e verbo (frustrar, irritar, desorientar). É verdade que, desde a sua escrita em 1952 até à sua publicação tardia em 1958 e à reputação que o acompanhou ao longo dos vinte e cinco anos que se seguiram, tudo em Queer é desconcertante. O tiro que matou Joan Vollmer teve um peso imenso na lenda de Burroughs e dos círculos Beat por razões óbvias, mas a associação dessa morte ao segundo romance só veio a fazer-se por volta de 1985, graças a duas linhas, que são mais citadas do que quaisquer outras que Burroughs tenha escrito: «O livro é motivado e moldado por um acontecimento que nunca é mencionado, antes é de facto cuidadosamente evitado: a morte acidental da minha mulher, Joan, com um tiro, em Setembro de 1951»; e: «Sou forçado a chegar à perturbante conclusão de que nunca viria a tornar-me escritor se não fosse a morte de Joan.» [Da introdução, de Oliver Harris]

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